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Emotions in Beiras

Partilha de visitas a lugares motivando à aventura, à descoberta e às emoções

Emotions in Beiras

Partilha de visitas a lugares motivando à aventura, à descoberta e às emoções

Qua | 29.04.20

O Zêzere nasce aqui

Dulce Ruano

CANTARO_ZEZERE.jpg

 

Serra da Estrela é abundante em lugares aprazíveis nem que seja para fazer uma simples visita sem o mínimo esforço físico, basta parar e observar uma paisagem, um lugar, admirar a pureza da natureza em total flagrante, mas a verdade é que onde quer que vamos, todos os lugares nos oferecem emoções arrebatadoras e experiências únicas.

Por vezes, basta pensarmos num lugar especifico e mesmo que de alguma simplicidade se converta, ir lá é uma experiência que nos deixa com o apetite aguçado a querer explorar, com o devido respeito por sua majestade, o que de tão bom nos oferece, a liberdade, o puro, o natural, sentir.

Decidimos fazer uma pequena atividade à descoberta do lugar onde nasce o Rio Zêzere no Covão Cimeiro.

Objectivo: Covão Cimeiro 

Tempo: 2,30 Horas / Fácil

Estando nos Piornos - Centro de limpeza da neve, cortámos em direção a Manteigas, tomámos como ponto de partida o Covão D'Ametade, este lugar magnifico repleto de árvores e com o rio a atravessar de cima abaixo, é um local aprazível de recreio com o mínimo de condições para desfrutar de uma boa churrascada em convívio entre Família e Amigos, não obstante esta época de pandemia em que vivemos.

Covão_Ametade.jpg

Atravessámos o Covão em direção ao trilho e ao encontro do majestoso Cântaro Magro, através das árvores bastante altas vamos vislumbrando uma parte do Cântaro Gordo e algumas escarpas aguçadas que seguem na linha deste, apesar de estarmos a 1.450 metros de altitude sentimo-nos rodeados por altíssimos rochedos que nos reduzem à nossa insignificância física, desta forma avançamos pelo trilho que se encontra devidamente marcado.

Vistas para cantaro.jpg

Iniciamos a subida pelas marcações, estamos num terreno de montanha onde há mato e rochas porém liberto para avançar, os cheiros da vegetação e das flores silvestres enchem-nos de perfume, respiramos bem fundo para sentir e à medida que o fazemos ouvimos os pássaros no seu chilreio que nos alertam a olhar para trás e apreciar a paisagem que se vai erguendo a cada patamar que alcançamos, como se fossemos de varanda em varanda, cada uma mais alta que a outra e vê-se cada vez mais longe.

Vistas.jpg

Após esta subida e a 1.620 metros de altitude, chegamos a outro Covão, o Cimeiro, percetível pelos desenhos artísticos de pequenos riachos serpenteados que já fazem parte da nascente do Rio Zêzere e o circo glaciar bem aconchegado pelos Cântaros, o Magro à esquerda e o Gordo à direita.

Cimeiro.jpg

Fazemos uma paragem não só para reabastecer de energias como arregalar a vista e pasmar de admiração pela rudeza do granito.

Magro.jpg

Apesar de a partir dali podermos derivar para outros destinos e sabendo que qualquer um teria alguma dose de dificuldade devido às grandes subidas inevitáveis, até porque um dos destinos poderia ser o atingir da Torre e já relativamente próximo, fomos fiéis ao objetivo e regressámos.

Gordo.jpg

Voltámos ao trilho por onde viemos uma vez que é o de melhor acesso mas feito com mais cuidado visto ser a descer com alguma inclinação que ainda assim nos permite ver de frente uma belíssima paisagem e darmos conta do arvoredo único que constitui o Covão D’Ametade.

Arvores.jpg

Atravessamos de novo este lugar magnifico e na saída damos de caras com o grandioso Vale Glaciar que dá suporte ao Rio Zêzere, ficando assim uma boa sugestão para em seguida visitar Manteigas com uma paragem obrigatória no Poço do Inferno mesmo à entrada da Vila.

Placas_Covao.jpg

Uma atividade bastante simples para se aventurarem e começarem a conhecer melhor a serra da Estrela, a nós não nos custa nada acompanhar.

Contactem.nos: discoveryemotions@gmail.com

Malmequeres.jpg

 

 

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