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Emotions in Beiras

Organizamos passeios meditativos com atenção plena à natureza. Ativar os sentidos e ver as coisas como elas são.

Emotions in Beiras

Organizamos passeios meditativos com atenção plena à natureza. Ativar os sentidos e ver as coisas como elas são.

Qua | 01.02.23

Museu da Covilhã

Dulce Ruano

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Cidade da Covilhã, outrora rainha do têxtil, o grande palco dos lanifícios derivado aos recursos naturais com a mais valia de se localizar no sopé da imponente Serra da Estrela. Tempos de auge na industria que geraram uma forte economia na região com criação de emprego, migração, negócios, oportunidades mas também reivindicações e emigrações, mas como tudo na vida, tudo passa.

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Tudo passa, é verdade mas não deve ser esquecido, deve ser recordado e acima de tudo reconhecidas as capacidades, as lutas, as conquistas, as inovações, as mudanças ao longo do tempo. Deve ser vangloriado o trabalho, o sofrimento por uma vida melhor, os recursos, aquilo de que somos feitos, reconhecer a pedra basilar de um povo e agradecer por tudo isto.

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Apesar de grande importância, isto é apenas uma pequena parte do que se pode ver e aprender na Rua António Augusto de Aguiar, 100-106 num edifício de Arte Nova exibindo um rico painel de azulejos alegóricos com elementos referente aos Descobrimentos, onde encontramos o mais recente Museu da Covilhã.

Composto por 5 pisos tem na entrada a receção com colaboradoras bastante atenciosas e onde dão uma breve orientação de como fazer a visita, tem ainda uma sala de exposição.

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Os três pisos superiores são totalmente expositivos, na cave tem uma sala multiusos. O Museu é organizado no sentido descendente iniciando com os primeiros assentamentos terminando na atualidade, assim o piso do cimo é dedicado à Pré-história e Romanização.

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O Piso abaixo trata da Idade Média e época moderna, o piso logo a seguir trata da época contemporânea  e por último o espaço dedicado a exposição permanente de pintura portuguesa do Séc.XX com cinco obras dos autores Eduardo Malta, Maria Helena Vieira da Silva, Arpard Szenes, Júlio Resende e Malangatana.

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Contém obras de arte de cariz religioso e arquitetónico desde a pré historia até aos nossos dias retratando parte da história patrimonial do concelho tendo como temas o Património histórico e Arqueológico, Religioso, Arte civil e contemporânea.

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Em todos os andares há textos expositivos, ilustrações, vídeo e fotografias. Há réplicas, maquetas e peças originais, todo este conjunto explica e contextualiza cada momento histórico que nos remete para um conhecimento profundo sobre as origens e as épocas de ocupação do território do concelho da Covilhã.

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O Museu da Covilhã apesar da sua verticalidade é acessível idealizado à acessibilidade e inclusão de todos, utiliza diversos recursos como elevadores, piso podotátil na escadaria e nas salas de exposição, informação em braile, visual, auditiva e táctil.

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Tem diversos recursos interativos e conta ainda com uma aplicação de guia multimédia com dois circuitos, um do museu outro da cidade da Covilhã.

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A entrada é gratuita, tem uma boa gestão de espaço, cronologia e organização, de espaços agradáveis e aliciantes que nos levou a estar duas horas pelo que a sugestão é de que deverá gerir a hora de entrada para que consiga desfrutar de tudo o que tem para apreender.

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Vá, visite o Museu da Covilhã, deixe-se levar pela história dos primórdios aos dias atuais e sinta as diferenças doutros tempos para o que temos e estamos atualmente, reflita sobre as conquistas do passado, os feitos dos homens e das mulheres, sinta-lhes a vida, sinta as mudanças, os progressos, as perdas e o quanto somos todos partes de um todo numa história de vida e de vidas.

Este museu estando muito bem concebido e bem colocado na cidade da Covilhã não deixará indiferentes as gentes locais, os que partiram, os que voltam e a curiosidade pelo conhecimento dos que vêm de fora.

 Horário:    10H-13H e 14H-18H   Fecha à segunda-feira                                           

TEAR.jpg Bibliografia:

  Visita presencial

 www.patrimonio.pt

 www.visitcovilha.com